Pela implementação do CAPS III Ceilândia!

Há alguns dias (1.10) visitamos o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (CAPS-AD) de Ceilândia e constatamos uma série de irregularidades que serão reportadas ao GDF para providências. Estrutura inadequada, falta de profissionais e de medicamentos básicos para o atendimento estão entre as fragilidades encontradas. Leia mais aqui sobre esta visita.

Os CAPS, ainda que não atuem diretamente nas demandas clínicas relacionadas a Covid-19, são de extrema relevância no atendimento aos agravos de saúde mental. Durante a pandemia foi possível observar um aumento na busca por este serviço, pois o cenário de isolamento social contribuiu para a elevação do sofrimento psicológico.

Diante desse aumento de demanda, nos somamos às pessoas e movimentos que estão exigindo, via abaixo-assinado, a implementação de um CAPS III em Ceilândia!

Acesse já a petição e assine: https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/pacientes_e_funcionarios_da_saude_bem_como_a_comun_pela_implementacao_do_caps_iii_ceilandia/

Nós, abaixo-assinados, vimos por meio deste, manifestar nossa indignação com a possibilidade de que o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS III da Samambaia passe a receber usuários com sofrimento mental oriundos da Ceilândia e Sol Nascente. Nossa preocupação está relacionada com o fato de que este serviço já atende além de sua capacidade tendo, inclusive, fila de espera para primeira consulta e atendimentos com equipe de referência.

Sabemos que o CAPS de Taguatinga também atende além de sua capacidade e conta com poucas horas de profissionais, principalmente médicos. Além da ampliação da demanda e da transferência de problema, há outros fatores que requerem urgência na implantação de um serviço de saúde mental naquela região. Isto é, devido sua grande população, é preciso considerar a dificuldade no transporte e as demais situações de vulnerabilidade social vivenciadas pelos habitantes de Ceilândia. Muitas famílias não conseguem dar seguimento ao tratamento nos CAPS de Samambaia ou Taguatinga devido à distância e a falta de recursos financeiros para o transporte. Com isso, a estratégia pensada, de direcionar estes pacientes para os Caps mencionados acima irá apenas transferir os problemas de um serviço para o outro.

A solução é a criação de um Caps na Ceilândia! Assim, nós, cidadãos, usuários e funcionários da política de saúde mental exigimos respostas quanto à implantação do Caps Ceilândia!