Gabinete do ódio ataca o PSOL para esconder corrupção de Bolsonaro

Na noite da última segunda, dia 27, o ministro Celso de Mello acolheu o pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizou a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro foi acusado pelo ex-ministro Sérgio Moro de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal para ter acesso a diversas investigações, incluindo aquelas que envolvem seus filhos Flávio e Carlos Bolsonaro.

Pela segunda vez na história brasileira um presidente da República é investigado pelo STF enquanto está no cargo. O primeiro foi Michel Temer que deixou o Planalto direto para a prisão após comprar o parlamento para engavetar as denúncias contra ele. A popularidade de Bolsonaro está caindo, o apoio popular ao impeachment continua crescendo e o presidente está desesperado para estancar a sangria que está atingindo sua família. 

Para abafar a tentativa de aparelhamento da justiça e da Polícia Federal e desviar o foco de um governo que atua fortemente pela corrupção, o gabinete do ódio — que realiza seu trabalho diretamente do Palácio do Planalto — ressuscitou a mentira de que o ex-deputado Jean Wyllys teria ligações com o responsável por esfaquear Bolsonaro durante a campanha de 2018. Sempre que uma grave denúncia atinge Bolsonaro, seus filhos ou sua família como um todo, a rede de difamações e fake news que ajudou a eleger este mau-caráter como presidente é acionada para atacar o PSOL e suas figuras públicas que têm sido oposição ferrenha à tudo de mais abjeto que Bolsonaro representa.

Eles não vão nos intimidar e nos calar. Seguiremos até o fim denunciando as barbaridades desse governo, defendendo que a saúde das pessoas seja a grande prioridade nessa crise do coronavírus e mobilizando a sociedade para que o pedido de impeachment seja levado adiante. O Brasil está enfrentando uma das maiores pandemias da nossa história recente sob o comando de uma família que está envolvida em diversos crimes e segue cometendo o pior deles: o crime contra a vida do povo brasileiro, isso não pode continuar. Fora, Bolsonaro!