Fábio Felix recebe sociedade civil para conversa sobre proteção de direitos

Integrantes de movimentos da assistência social, proteção à infância, saúde e educação expuseram suas preocupações diante dos projetos do governo Ibaneis.

As medidas anunciadas, nos últimos dias, pelo Governo do Distrito Federal (GDF) causaram apreensão em diversos setores da sociedade civil. Pessoas ligadas à defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, profissionais da saúde pública, da assistência, professores e servidores do sistema socioeducativo se reuniram na manhã de hoje (16) com o deputado Distrital Fábio Felix para apresentar demandas em defesa das pautas sociais.

“É muito importante a gente se reunir para desenvolver mecanismos de defesa das pautas que garantem a justiça e a inclusão social. Vamos cobrar que o governo se abra para o diálogo e que considere as ponderações de vocês, que estão à frente desses processos e que conhecem a realidade do DF”, salienta o parlamentar do PSOL.

Entre os encaminhamentos tirados no encontro estão a necessidade de fortalecimento do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), a defesa da liberdade dos professores em sala de aula e a proteção dos direitos constitucionais. Ficou acertado um novo encontro para análise das ações que cada entidade ficou de viabilizar. Na semana passada, Felix protocolou um pedido de explicações acerca da invisibilização da pauta de Direitos Humanos no governo Ibaneis. O secretário de Justiça e Cidadania do GDF, Gustavo Rocha, se comprometeu a corrigir os equívocos.

Para Cynthia Ciarallo, psicóloga e ativista de Direitos Humanos, “essa articulação é fundamental para a definição de estratégias de enfrentamento aos retrocessos que Ibaneis quer implementar no DF”. Iasmim Baima, egressa do sistema Socioeducativo e assistente de pesquisa do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (ANIS), elogia a iniciativa do Gabinete 24. “O Fábio sempre esteve muito próximo das pessoas e dos movimentos, ele escuta e quer construir as coisas coletivamente. Unidos, seremos capazes de apresentar alternativas à ameaça que esse governo representa”.