O Brasil e o mundo vivem um momento difícil diante da pandemia do coronavírus. Neste cenário é fundamental darmos o devido cuidado à nossa saúde mental. Hoje, infelizmente, o isolamento social ainda não é um direito universal, garantido a apenas alguns grupos. A desigualdade social faz com que os impactos desta gravíssima crise de saúde afete gravemente as populações mais vulneráveis. 

Em nosso país, a crise econômica, política e de saúde estão sendo agravadas pela incompetência do único presidente da República em todo o mundo que nega a gravidade da pandemia e age na contramão do que recomendam especialistas. Essa soma de fatores gera uma sobrecarga física e emocional em toda a população. 

O isolamento social tem provocado, com o passar do tempo, sentimentos de inconformidade, incerteza, angústia e medo por ser uma experiência nova para nossa geração. O aumento do desemprego, a perda da renda que afeta os mais pobres, o fechamento do comércio, das escolas e a solidão que nos afasta de familiares e outras pessoas queridas podem provocar o aumento de depressão, ansiedade e baixa auto-estima.

Uma pesquisa feita pela Kaiser Family Foundation mostrou que nos EUA, país que lidera o triste ranking do maior número de infectados e mortos pela COVID-19, o vírus já afetou a saúde mental de metade da população. Novas dificuldades são enfrentadas e agravadas também em pessoas que já sofrem de algum tipo de transtorno psicológico ou distúrbio por uso de substâncias.

A sobrecarga no sistema de saúde provocada pelo aumento de número de pacientes diagnosticados com o coronavírus gera uma demanda maior em profissionais que estão na linha de frente, que também sofrem com a pressão aliada à sobrecarga e falta de condições dignas de trabalho.   

A Organização Mundial de Saúde recomenda a diminuição de leitura de notícias diárias sobre o coronavírus para diminuir a ansiedade e angústia diante deste cenário de pandemia. Procure fontes confiáveis de informação e estabeleça horários específicos no dia para se atualizar sobre a pandemia. Consumir muita informação em grande fluxo pode aumentar nosso estado de preocupação.

Também é fundamental que busquemos alternativas e apoio de profissionais que façam uma escuta qualificada e deem o apoio emocional necessário para que passemos por essa realidade complicada, sempre tentando preservar a nossa mente e o nosso corpo.  

Confira abaixo alguns serviços:

Instituições de ensino superior oferecem serviço de atendimento psicológico;

Sesc-DF oferece atendimento online de psicologia para ajudar no combate à ansiedade agravada pelo isolamento social;

HUB cria projeto para cuidar da saúde mental dos profissionais;

Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar.

Pablo Vieira
@pablovieirapsicologo • (61) 99675-3723

Atendimento para profissionais do SUS
(61) 98118-6296

Vanessa Manfre
@psicologavanessamanfre

Instituto Ninar
@insitutoninar

Instituto Kalile
@institutokalil

– Centro LGBTS de Brasília (Núcleo de apoio psicológico)
(61) 99869-4223

– Encontro ACP
https://encontroacp.com.br/acolhendoquemcuida/

– Escuta e acolhimento para profissionais da Saúde, Segurança Pública, bombeiros, policiais, Assistência Social e sistema de garantia de direitos
(61) 98118-6296